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Mostrando postagens de novembro, 2011

Subjugar o Inimigo - Budismo Vajrayana

"Se você não subjugar o inimigo que é a sua própria raiva, poderá tentar derrotar os inimigos externos, mas estes só se multiplicarão. Portanto, a prática do bodisatva é conquistar a própria mente com as tropas do amor e da compaixão." ("As 37 práticas do Bodhisatva" de GYALSE TOKME - Verso 20)

Vegetarianismo

Om, ahbirakay tsara, hung! O budismo prescreve,através de seus sutras, a conduta alimentar mais adequada àqueles que aspiram a realização da Bodicita, indicando o vegetarianismo como a melhor postura a ser seguida. Ressaltamos que esta atitude é baseada no ato de diminuição do sofrimento que geramos diariamente de modo consciente e inconsciente. Ser vegetariano porém não pode implicar em sustentar uma mente discriminativa e orgulhosa, pois o ato de não comer carne e sentir-se superior por isso é uma clara atitude não compassiva, típica da mente dual. É comum no regime monástico, mais doutrinado às prescrições deixadas pelo Buda histórico, o regime vegetariano. Mas o monge, vivendo das esmolas recebidas, não deve sustentar a mente discriminativa negando-se a comer o que lhe é oferecido, pois esta atitude é um claro impeditivo da visão do Vazio por trás das formas. A prática do vegetarianismo não exibicionista constitui uma atitude benéfica em prol dos seres pela motivação MENTAL e

Martinismo: Movimento ou Ordem?

O Martinismo é conhecido como um movimento europeu que segue a corrente do cristianismo esotérico, incorporando aspectos da místicas judaica e operando através de instrumentos como a prece, a oração e a contemplação. Tanto no passado quanto na atualidade muitos são os autores que discordam na diferenciação do Martinismo dos demais movimentos surgidos naquele recorte histórico em que o mesmo teve origem, como é o caso do Wilermornizmo, carregado do aspecto maçônico/templário e do Martinezismo com forte tendência a teurgia ou magia operativa. Em sua origem não era contido em uma instituição, não possuía hierarquias ou graus, não possuía ritos determinados mas, pelo contrário, era uma corrente de pensamento livre, que agrupava homens e mulheres desejosos de auto-conhecimento e que estavam dispostos a empreender a jornada de retorno à “Casa do Pai”. Estes personagens reuniam-se em sarais carregados de beleza e certa informalidade, muito diferente dos cenários das instituições iniciaticas