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Mostrando postagens de 2011

O Mantra da Luz

(Na imagem as 23 sílabas com uma marca de pontuação) "On abokya beiroshano maka-bodara mani handoma jimbara harabaritaya Hun" "Om - infalível Vairocana do grandioso mudra! A radiante chama da Jóia do Lótus - Hum" O Komyo Shingon também conhecido como “mantra da Luz” é composto de 23 sílabas da escrita BONJI (caracteres Sânscritos da escrita Siddham). Estas 23 letras, possuem o poder completo do Buddha MahaVairocana, o Adhi-Buddha segundo a tradição Mikkyo. Quando o este sagrado Mantra é recitado com concentração mental e livre dos venenos da mente, a Luz Radiante de Sabedoria do Budha nos atinge e envolve nossa mente, revelando sua real natureza, dispersando as ilusões “tal qual a Lua Cheia brilha radiante quando se vê livre da névoa”, um estado não-nascido de pureza, a real natureza búdica da mente. Shingon-Shu Brasil

Subjugar o Inimigo - Budismo Vajrayana

"Se você não subjugar o inimigo que é a sua própria raiva, poderá tentar derrotar os inimigos externos, mas estes só se multiplicarão. Portanto, a prática do bodisatva é conquistar a própria mente com as tropas do amor e da compaixão." ("As 37 práticas do Bodhisatva" de GYALSE TOKME - Verso 20)

Vegetarianismo

Om, ahbirakay tsara, hung! O budismo prescreve,através de seus sutras, a conduta alimentar mais adequada àqueles que aspiram a realização da Bodicita, indicando o vegetarianismo como a melhor postura a ser seguida. Ressaltamos que esta atitude é baseada no ato de diminuição do sofrimento que geramos diariamente de modo consciente e inconsciente. Ser vegetariano porém não pode implicar em sustentar uma mente discriminativa e orgulhosa, pois o ato de não comer carne e sentir-se superior por isso é uma clara atitude não compassiva, típica da mente dual. É comum no regime monástico, mais doutrinado às prescrições deixadas pelo Buda histórico, o regime vegetariano. Mas o monge, vivendo das esmolas recebidas, não deve sustentar a mente discriminativa negando-se a comer o que lhe é oferecido, pois esta atitude é um claro impeditivo da visão do Vazio por trás das formas. A prática do vegetarianismo não exibicionista constitui uma atitude benéfica em prol dos seres pela motivação MENTAL e

Martinismo: Movimento ou Ordem?

O Martinismo é conhecido como um movimento europeu que segue a corrente do cristianismo esotérico, incorporando aspectos da místicas judaica e operando através de instrumentos como a prece, a oração e a contemplação. Tanto no passado quanto na atualidade muitos são os autores que discordam na diferenciação do Martinismo dos demais movimentos surgidos naquele recorte histórico em que o mesmo teve origem, como é o caso do Wilermornizmo, carregado do aspecto maçônico/templário e do Martinezismo com forte tendência a teurgia ou magia operativa. Em sua origem não era contido em uma instituição, não possuía hierarquias ou graus, não possuía ritos determinados mas, pelo contrário, era uma corrente de pensamento livre, que agrupava homens e mulheres desejosos de auto-conhecimento e que estavam dispostos a empreender a jornada de retorno à “Casa do Pai”. Estes personagens reuniam-se em sarais carregados de beleza e certa informalidade, muito diferente dos cenários das instituições iniciaticas

Manifesto de fundação da Tradicional Ordem Martinista

A Tradicional Ordem Martinista foi criada no ano de 1931, por alguns membros do Supremo Conselho de Papus, que não admitiram as diretrizes e reformas de Bricaud e que, por outro lado, não seguiram Blanchard. Deste ramo martinista foram seus Grão-Mestres os Irmãos Victor Emíle Michelet, Augustin Chaboseau e Jean Chaboseau. Abaixo segue a interessante carta, especialmente quando analisada do ponto de vista da política atual da referida ordem, quanto a motivação da criação desta como um ramo alternativo àqueles que exigiam pré-requisitos, como ser membro de outras ordens, para afiliarem ao martinismo! ORDEM MARTINISTA TRADICIONAL Manifesto aos Martinistas Americanos anteriores. Paris, 10 de agosto de 1939. “A Ordem Martinista, que teve um período de perfeita atividade iniciática desde sua organização em Obediência em 1890, infelizmente, ficou muito diminuída desde 1919. Em realidade, desde essa época, com bons propósitos e por iniciados reais, fizeram-se intentos para mod

II Simpósio de Hermetismo e Ciências Ocultas

23/jun/2011 08:30 – 08:50 – Abertura Oficial 08:50 – 10:50 – Astrologia Hermética – Marcelo Del Debbio 11:00 – 12:45 – Umbanda, Xamanismo e Magia – Alexandre Cumino 12:45 – 14:00 – Almoço 14:00 – 16:00 – Tarot de Crowley e Magia Sexual Thelemica – Frater Goya 16:00 – 16:30 – Coffe Break 16:30 – 18:00 – Alquimia 18:00 – 20:00 – Xamanismo: O Arquétipo Animal como Chave do Auto Conhecimento – Fernando Maiorino 20:00 – Jantar de Confraternização 24/jun/2011 09:00 - 11:00 – Arquitetura Simbólica: Geometria Sagrada e o Ser – Márcio Lupion 11:10 – 12:40 – I Ching, do Xamanismo ao Computador – as relações entre o Livro das Mutações e o xamanismo antigo chinês, as tradições milenares taoístas e a ciência moderna – Gilberto Antônio Silva 12:40 – 13:50 – Almoço 13:50 – 15:50 – Magia Egípcia: O Novo Equinócio dos Deuses – Frater Goya 15:50 – 16:10 – Coffe Break 16:10 – 18:10 – As escolas iniciáticas da Kabalah: Judaica, Cristã, Hermética, Maçônica e Mágica – E

Vairocana e sua Sílaba Semente

Assim como uma pequena semente guarda em seu interior todo o potencial de uma frondosa árvore que, um dia, tornar-se-a plenamente majestosa, caso cultivada adequadamente, as sílabas sementes guardam em si todo o potencial de ação de Budha e dos Bodhisatvas a que está conectada. Seguindo a série a respeito de MahaVairocana, o Budha central dos nossos estudos na Escola Shingon, falaremos um pouco sobre a sílaba semente "A", conectada em essência ao Budha. Na KBL (Cabala), as vinte e duas letras hebraicas são as pedras fundamentais utilizadas na construção de todas as dimensões do Universo e do homem em suas porções visíveis e invisíveis. Assim como em outras tradições esotéricas (vias internas) as letras possuem poderes latentes, símbolos da Criação, as sílabas semente (oriundas do alfabeto sânscrito), segundo a visão do Budismo Esotérico, são representações da própria Iluminação. Dentro desta visão é interessante notar a santidade da fala, ou Fala Iluminada, já que muitos id

Dainichi Nyorai

O chamado Buddha Vairocana (Daicinhi Nyorai) é a personificação focal das práticas do Budismo Esotérico da Escola da Palavra Verdadeira. Em algumas menções é chamado de Buddha Branco já que pertence a Família Tataghata (Família Branca) e é a representação do próprio Dharmakaya (Mente Búdica - Realidade Absoluta), sendo o ponto central das duas Mandalas da Escola Shingon. Duas são as formas de manifestação de Maha Vairocana, a saber: com o corpo dourado, de apenas uma face, executando o Mudra Dhyana (Mudra Meditativo) e portando a Jóia do Dharmacakra (Roda do Dharma) na Mandala Garbadhatu (Mandala do Ventre) ou com o corpo alvo, de quatro faces, executando o Mudra Bodhyagri (Mudra do Raio) na Mandala Vajradhatu (Mandala do Reino do Diamante).

Iniciação - Fernando Pessoa

Não dormes sob os ciprestes, Pois não há sono no mundo. .................................................... O corpo é a sombra das vestes Que encobrem teu ser profundo. Vem a noite, que é a morte, E a sombra acabou sem ser. Vais na noite só recorte, Igual a ti sem querer. Mas na Estalagem do Assombro Tiran-te os Anjos a capa : Segues sem capa no ombro, Com o pouco que te tapa. Então Arcanjos da Estrada Despem-te e deixam-te nu. Não tens vestes, não tens nada : Tens só teu corpo, que és tu. Por fim, na funda caverna, Os Deuses despem-te mais. Teu corpo cessa, alma externa, Mas vês que são teus iguais. .................................................... A sombra das tuas vestes Ficou entre nós na Sorte. Não 'stás morto, entre ciprestes. .................................................... Neófito, não há morte.

Equinócio de Outono

"Tudo tem seu tempo, há um momento oportuno para cada empreendimento debaixo do céu. Tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de colher (...)" Eclesiastes

Robert Amadou

"O coração da minha busca é D'us. Minha vocação é a mesma de todo homem,tentando perceber e me aproximar de D'us. Particularmente conhecer D'us para finalmente vê-lo, reconhecê-lo em mim e ao meu redor, como Ele se revela, pois está presente em todas as partes. E ajudar os outros irmãos a se aproximarem de D'us, cada um de sua maneira e na medida em que sejam capazes." Robert Amadou, Leste e Oeste -1987.