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Mostrando postagens de abril 4, 2010

Divindades das 28 Mansões Lunares

Na antiga Índia, o agrupamento dos 28 pontos por onde passa a Lua em seu ciclo, era associado a cada uma das constelações de estrelas que se encontram no fundo estelar. Cada uma destas casas ou constelações é associada a uma divindade que a comanda, e varia de região para região, nações ou escolas específicas. Este conceito de seres divinos para cada etapa da Lua e para cada constelação foi levado para China por volta do século II da era atual. Quando este agrupamento de divindades foi incorporado ao budismo esotérico chinês, naturalmente foi levado para as escolas esotéricas do Japão. Lá foram estudadas e nomeadas de Mansões Lunares e foram divididas em quatro grupos, cada qual composto de sete constelações. Cada um destes grupos são associados a um dos pontos cardeais (norte, sul, leste, oeste), um Emblema Celestial (Animal Celestial), Guardião Budista Cardeal, uma estação da natureza, uma cor e tantos outros atributos. No Japão, as 28 divindades das Mansões da Lua são frequen

Equinócio de Outono

Após seu gradual declínio, o Sol atinge seu período irreversível de decrepitude, passando pelo último suspiro de equilíbrio (o dia do Equinócio) e entregando-se livremente à morte que o aguarda. O martírio de suas forças têm início, tudo que possuía de energias e vitalidade foi doado e seguirá aguardando a morte do Inverno. Sua vida agora reside nos frutos da matéria (trigo) e do espírito (vinho). O Equinócio de Outono nos convida para a reflexão dos frutos que estamos colhendo em nossas vidas: frutos de idéias, emoções e projetos que foram plantados. Este é o momento de saborearmos os últimos suspiros de energia solar, de estocarmos os bons resultados usando-os com sabedoria e de refletir sobre as sementes dos frutos que queremos guardar e daquelas que devemos banir para que não se repitam em nossas vidas. A natureza se recolhe, a vida se recolhe na esperança das sementes e nós podemos aprender um pouco mais através da reflexão e do recolhimento de nossas mentes e corações. N

Treze Budhas da Escola Shingon

Jusan Butsu (十三仏) , ou os Treze Budhas da Escola Shingon, são frequentemente representados através de imagens dos cinco Budhas, sete Bodhisatvas e Fudô Myôo. Todos juntos, representam a divindade que preside as Mandalas Taizokai e Kongokai. No Shingon, é dito que estes treze Budhas auxiliam as pessoas durante a vida e no pós-morte, orientando-os ao Reino da Iluminação. Na Escola Shingon, quando da preparação de funeral para um de seus devotos, é seguido o seguinte calendário de invocação das divindades no: sétimo, décimo quarto, vigésimo primeiro, vigésimo oitavo, trigésimo quinto, quadragésimo segundo, quadragésimo nono, centésimo dias e no primeiro, terceiro, sétimo, décimo terceiro anos em memória do devoto falecido. Trataremos, em algumas postagens, as divindades que constituem o quadro dos Treze Budhas, abordando suas características, sua imagem, sua sílaba semente (sílaba sânscrita) e as pronúncias do mantra em japonês e sânscrito.